Que gosta mais e menos numa competição?
Gosto do barulho. De ver muita gente. E de sentir a adrenalina dos atletas. Quando acabar a carreira vou sentir falta desses momentos. O que menos gosto é de fazer saltos nulos, sobretudo sendo apenas três para nos apurarmos. Já existem condições técnicas para se eliminar a tábua de chamada e o salto ser aquele que um atleta verdadeiramente dá. Acho que isso melhoraria imenso o espetáculo.
E permitiria marcas melhores?
Não duvidem. A tábua é uma limitação. Por muito que se treine, sabemos que ela está ali. Há sempre a preocupação de fazer um salto válido.
Sabe que ao saltar aplica uma força de 2000 quilos na tábua de chamada? Isso não a assusta?
Sei disso e não me assusta! Já ando aqui há tantos anos para ter medo… Não tenho medo. É normal, são as forças de um salto, faz parte do desporto. Infelizmente há azares, como foi o caso do Nelson [Évora] e pode acontecer a qualquer um. O desporto é isso.
Mas é daí que chegam as lesões? Aliás, a Naide já terá partido quase tudo…
Nunca parti! Tive muitas lesões, mas nenhuma que obrigasse a ser operada de urgência. Nem sequer que me impedissem de treinar. Que deixam marcas, é verdade. O ano passado mal consegui saltar. Sempre tive muitas lesões, não sei porquê…
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