À saída do encontro, o presidente do Conselho Directivo do Clube explicou o porquê desta reunião: “O governo tinha apresentado três diplomas, resultantes de três grupos de trabalho relativos à formação, às sociedades desportivas e sobre as arbitragens. Entendemos que fazia sentido fazermos um balanço das várias questões que resultaram da nossa experiência de um ano à frente do Sporting.”
Questionado sobre se a arbitragem de Bruno Paixão em Barcelos tinha sido também tema de conversa, o dirigente respondeu: “A nossa preocupação está relacionada com a qualidade global que a arbitragem tem. Para nós, é extremamente importante que haja uma elevação de qualidade da arbitragem, pugnámos pela sua formação e profissionalismo. Quando falámos do nome de Bruno Paixão, não falámos exclusivamente do Sporting, mas, sim, de uma maneira geral, em todos os clubes. Estamos preocupados com o Sporting enquanto elemento importante e fundamental no desempenho do espectáculo. A verdade desportiva, o «fair-play», a xenofobia são todos aspectos pelos quais o Sporting pugna, estando envolvido, transversalmente, nas várias modalidades, como Clube ecléctico que é.”
Sobre a perseguição que está a ser feita aos árbitros, Luís Godinho Lopes garantiu: “Somos completamente contra a violência e a perseguição individual. Estamos pela verdade desportiva, pela elevação do espectáculo e pela qualidade do mesmo. Mas a verdade é que se olharem hoje para o Sporting e para a classificação no futebol, podem ver que, em condições normais, independentemente de alguns erros que possamos ter cometido, hoje, estaríamos a lutar pelo título se tivesse havido em todos os jogos uma forma igualitária de estar.”
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