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Qual o guarda-redes de ANDEBOL que mais se destaca?

Qual o lateral de ANDEBOL que mais se destaca?

Qual o central/pivot de ANDEBOL que mais se destaca?

Qual o ponta de ANDEBOL que mais se destaca?

Qual o guarda-redes de FUTEBOL que mais se destaca?

Qual o defesa de FUTEBOL que mais se destaca?

Qual o médio de FUTEBOL que mais se destaca?

Qual o avançado de FUTEBOL que mais se destaca?

Qual o guarda-redes de FUTSAL que mais se destaca?

Qual o ala de FUTSAL que mais se destaca?

Qual o pivot de FUTSAL que mais se destaca?

Qual o guarda-redes de HÓQUEI EM PATINS que mais se destaca?

Qual o defesa de HÓQUEI EM PATINS que mais se destaca?

Qual o universal de HÓQUEI EM PATINS que mais se destaca?

Qual o avançado de HÓQUEI EM PATINS que mais se destaca?

"Sá Pinto é um animal" by Rinaudo


De férias na Argentina, Fabián Rinaudo já só pensa em voltar a Lisboa para iniciar a nova época, recuperar a forma e... o lugar que cedeu por causa de uma grave lesão. E agora, na ótica do internacional argentino, com Ricardo Sá Pinto ao comando, tudo é possível.
O novo técnico trouxe a motivação de que todos precisavam e Fito revela a O JOGO que com ele estabeleceu já uma "relação interessante" que o pode ajudar a retomar rapidamente o papel influente que desempenhou nos primeiros meses de leão ao peito.

O que lhes faltou para lutar com FC Porto e Benfica?

Regularidade... O mesmo que nos aconteceu no balanço geral da época. Quando baixámos o nível e perdemos pontos, FC Porto e Benfica foram regulares e ganharam uma vantagem significativa. Depois voltámos com tudo, mas já nos tinham escapado. Recuperámos um pouco, mas eles já estavam muito longe. Creio que essa foi a chave: ao contrário de nós, nunca pararam de somar pontos. Se o FC Porto é campeão, para lá do que me pareça justo ou não, é-o porque fez mais pontos e certamente teve mérito em consegui-lo.

A chegada de Sá Pinto contribuiu para essa mudança de mentalidade, que levou à recuperação?

Sim, completamente. Ele é um "animal" no campo da motivação, muito profissional, atento a tudo; não lhe escapa nenhum detalhe. Era evidente que estávamos num momento mau. Hoje, para lá dos sistemas táticos, o principal é a atitude e foi isso que ele trouxe. Os resultados estão à vista.

Sá Pinto já falou consigo sobre a próxima temporada?

Já me conhece. Quando cheguei e estava a jogar, ele era o técnico dos juniores e via-me jogar. Não sou um desconhecido para ele e até joguei dois encontros depois da mudança no comando técnico. Criou-se uma relação muito interessante entre nós, ele sempre me deu ânimo para voltar. Acabou de renovar contrato e está muito confiante para a próxima época. E eu, imaginem, com todas as esperanças, com toda a vontade. Acabei de chegar a Buenos Aires e já quero voltar para começar a treinar-me e conquistar o meu lugar outra vez.

Quais são agora os seus principais objetivos?

Simplesmente quero voltar a começar bem o ano, fazer uma boa pré-temporada, ficar completamente recuperado da fratura e da mão. Arrancar bem, e depois se verá.

A título coletivo, que balanço faz da época?

Começámos muito bem, mas depois caímos. Estivemos mal em vários jogos, e foi precisamente nessa altura que me lesionei. Depois, a equipa recuperou muito com a mudança de treinador: chegou-se à meia-final da Liga Europa e à final da Taça de Portugal, enquanto no campeonato recuperámos imensos pontos. Em linhas gerais, a equipa teve um ano aceitável, nem bom nem mau, porque tivemos altos e baixos. A ideia é melhorar o que fizemos e evitar essas oscilações. Temos de ser regulares: queremos ganhar títulos!

Que recordações guarda da campanha na Liga Europa ou da final perdida contra um rival inferior?

Na final, foi um jogo feio para as duas equipas. Perdemos nos últimos minutos com o Atlético de Bilbau, na Liga Europa, e isso foi um golpe terrível. Depois perdemos com a Académica, uma equipa supostamente pequena, que não tinha grandes possibilidades, mas tínhamos de ganhar em campo. Eles deixaram a vida em campo, fizeram um golo e defenderam, recuados e de forma inteligente. Tem de nos servir de lição para não subestimarmos ninguém. Já não existem equipas pequenas e equipas grandes, qualquer uma pode ganhar um jogo. É uma questão de concentração e mentalidade. Nesse dia, eles estiveram muito melhores do que nós nesses aspetos e ganharam. Ficámos de mão vazias, e eles fizeram a festa.

Chegaram a pensar que iam ganhar a Liga Europa?

Sim, todos estavam entusiasmados. De cada vez que jogávamos fora estavam mais de três mil pessoas no aeroporto à nossa espera, independentemente da hora, e criou-se uma onda de entusiasmo fantástica. Nós também criámos o sonho de ganhar a Liga Europa. Mas, com os sonhos, temos de nos manter tranquilos, porque num dia estamos por cima, mas no dia seguinte podemos ficar em baixo.

Nem o calvário provocado pela fratura no tornozelo esquerdo abate Rinaudo, que apesar de reconhecer a falta de sorte, recusa ir-se abaixo e garante estar pronto para voltar ao nível que já exibiu de leão ao peito.

Como se sente, física e animicamente, depois da lesão?

Animicamente estou bem, porque trato de me manter sempre tranquilo, além do facto de saber que não foi um ano positivo por causa da lesão que me afastou durante três meses e porque me voltei a ressentir do osso. A título pessoal, foi médio/mau, mas sinto-me bem, com muita vontade. Vim para a Argentina para recuperar forças durante as férias, para voltar em força e começar logo a fazer as coisas o melhor possível.

Foi-se abaixo psicologicamente quando se voltou a lesionar?

Não diria tanto, mas não foi bonito. Depois de estar três ou quatro meses em reabilitação de uma lesão horrível, regressar, jogar três jogos e voltar a viver o mesmo foi muito desagradável. Mas ir-me abaixo, não, não é do meu feitio.

Também teve um problema no braço...

No dia da final da Taça de Portugal, de manhã, no meu terceiro treino, levei com uma bola na mão. Tive de fazer exames, pois parecia que tinha partido o pulso; afinal foi apenas uma distensão nos ligamentos, mas ando com uma falta de sorte incrível.

Quando pensa estar a cem por cento?

Deram-me alta na semana passada. Comecei a correr, treinei três dias e vim de férias. Mas, na realidade, vai ser como uma pré-temporada para mim, pois tenho de ficar em forma.

Tinha começado por conquistar um lugar entre os titulares, antes da lesão. Que balanço faz do primeiro ano em Portugal?

Creio que por ter sido o primeiro ano na Europa, foi positivo, de todos os pontos de vista, porque cresço eu, e a minha família também, até nas amizades. No plano futebolístico, as coisas pode correr bem ou mal, podemos ganhar, perder ou lesionar-nos, como me aconteceu, mas crescemos sempre. A análise vai ser sempre positiva, porque estamos a falar de coisas fantásticas: o futebol europeu, as provas da UEFA, as viagens... Coisas que aqui, na Argentina, não tinha. E se foram positivos os anos que passei aqui, imaginem na Europa, onde se encontra a tranquilidade que um jogador procura.

A forma positiva como encara este ano significa que as adversidades o deixam mais forte?

Não se se me fazem mais forte. O que acontece é que a maneira de pensar não muda e a minha cabeça é sempre a mesma. Se me lesiono, tenho de recuperar, ficar bem e voltar a jogar melhor do que antes. Já está. As coisas passam.

Rinaudo analisou também a Liga ZON Sagres. "Joga-se bom futebol. Pode não ser o mais forte da Europa, isso é claro, mas há muitas boas equipas e bons jogadores. Apesar de a Liga ser sempre discutida entre os três grandes, agora o Braga também entrou nas contas e já lhe chamam o quarto grande. É muito equilibrado", observou o médio-defensivo, que explica o que encontrou de diferente relativamente ao futebol argentino: "A velocidade. Joga-se muito com um ou dois toques e pouco drible. Ninguém pega na bola, te faz uma finta, um chapéu e um golaço. Não há tantos jogadores a fazer a diferença. É tipicamente europeu. Poucos toques, todos respeitam as suas posições. É muito tático, e essa é a grande diferença para o futebol argentino."
O idioma é sempre fator de aproximação para quem vive longe de casa, e não faltam atletas hispânicos em Alvalade. É com eles que Rinaudo mantém convívio mais próximo, apesar de garantir uma ótima integração num grupo onde se sentiu bem recebido. "Tenho uma relação muito boa com todos. Tenho companheiros chilenos, peruanos, colombianos e... Insúa, também argentino. Todos falamos espanhol, e é por isso que nos damos mais. Por mais que queiramos, quando não falamos a mesma língua é mais difícil ter conversas fluidas e profundas", diz Rinaudo, que deixa elogios ao seu único compatriota, Emiliano Insúa: "Não posso responder a isso, pois não é a minha função. Mas posso dizer que ele está a jogar a um excelente nível e fez um campeonato brutal. Espero que o chamem, por ele, pelo Sporting; é sempre bom termos companheiros na seleção. Mas será Sabella a decidir se ele merece uma oportunidade."
Nem o afastamento da competição impede a proximidade de Rinaudo com o dia a dia da seleção argentina. Apesar da lesão que impediu que continuasse a ser chamado com regularidade, o médio-defensivo elogia a preocupação constante da federação do seu país e o acompanhamento que os seus responsáveis lhe têm dado. "Estamos sempre em contacto: com Sabella, com o preparador-físico, os adjuntos... São muito amáveis e atentos, há sempre um telefonema ou uma mensagem", conta o médio já internacional pelo seu país, que agradece a forma como se sente apoiado: "Acompanham os jogadores e, graças a Deus, temos uma boa relação e dão-me muita atenção." Recorde-se que mesmo quando militava no modesto Gimnásia de la Plata, que até desceu de divisão, Rinaudo ganhou espaço numa seleção repleta de estrelas, e o seu estatuto só melhorou no Sporting.


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Ser Sportinguista...

Ser Sportinguista é uma doença incurável.
É mais do que gostar de futebol ou de um clube,
é um sentimento irracional, misto de orgulho e de sensação de pertença, é em tudo semelhante a uma paixão que nos faz sofrer intensamente.
São memórias e heróis de infância tingidos de verde.
Sim, para ser Sportinguista é preciso saber sofrer,
mas ser Sportinguista é saber amar... amar de uma forma tão intensaque não da sequer para explicar...
É deixar tudo para trás, porque hoje joga o Sporting e "eu tenho que ir ver"...
Porque perder um minuto que seja de um jogo do Sporting dói mais que a dor mais profunda, porque ver o nosso Sporting sofrer um golo é desesperante, porque festejar um golo não tem explicação, porque a emoção de uma vitória não se explica em simples palavras...
Porque ser Sportinguista não é ser único…
Porque ser Sportinguista é ser eterno...
AMO-TE SPORTING!