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Qual o guarda-redes de ANDEBOL que mais se destaca?

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"Quero mostrar o Luis Aguiar que se bate até à morte" by Luis Aguiar


O primeiro ato no Sporting correu mal a Luis Aguiar: "escorregou" numa lesão com consequências ruidosas, só apaziguadas por meio da suspensão do contrato até 30 de junho de 2012 acordada com o patrão. Reabilitou-se, porém, nos últimos meses no Peñarol - "Impecável fisicamente", é o segundo marcador da equipa no campeonato uruguaio (com três golos) - e aos 26 anos afirma que a ambição de triunfar em Alvalade está nos píncaros. "Se quiserem contar comigo, vontade não me falta", vinca o uruguaio, que, sabe O JOGO, receberá ordem para voltar à casa de partida e ser reforço na próxima época.



Após as atribulações vividas no início de setembro no Sporting, adiou o sonho de representar um grande do futebol português. Valeu a pena regressar ao Uruguai para fazer a "recuperação futebolística"?


Sim, está a ser muito bom. Estou a jogar com regularidade no Peñarol. Eu precisava disto. Faltam cinco jogos para terminar o campeonato, e ainda temos possibilidades de ganhar o título. Fiquei muito tempo parado por causa da lesão que originou a minha saída do Sporting, mas, felizmente, já estou a jogar como pretendia.


Já está impecável fisicamente?


Sim, sim. Sinto-me muito bem. Se estou ao nível daquilo que mostrei em Portugal, isso não sei dizer, porque nunca gostei de falar sobre o meu rendimento. Prefiro que sejam as outras pessoas a avaliar-me, a sério. O que posso dizer é que, fruto da paragem prolongada, tem-me custado a dobrar, até porque a pré-temporada que fiz no Uruguai, em janeiro, foi muito curta. Mas estou pronto para jogar seja onde for.


Está ligado ao Sporting por mais três anos. Sabendo-se que a suspensão de contrato termina no fim de junho, é sua intenção voltar para se afirmar de caras em Alvalade? Querem-no de volta...


Como ainda não falei com nenhum dirigente do Sporting, não sei o que me está reservado para o futuro. Tenho o meu empresário a tratar disso e espero que ele me dê algum retorno em breve. Mas se tenho vontade de regressar? Claro que sim. Muita! Mas isso não depende de mim. Tenho de aguardar com todo o respeito. Quero o melhor para o Sporting, que se portou lindamente comigo. O meu desejo não mudou: quero jogar num clube de topo em Portugal.


Falhado o primeiro assalto, basta-lhe um sinal para se atirar ao objetivo que teve de deixar para trás e, agora sim, ser um reforço.


Cheguei ao Sporting com uma expectativa muito grande, mas depois aconteceu aquilo que se sabe: tive um problema físico e não deu para ser como eu tinha imaginado. A ambição de triunfar no Sporting continua dentro de mim, mas a decisão está nas mãos das pessoas que mandam no clube.


Nem com Carlos Freitas falou?


Não. Não falo com ele há um bom tempo, mas o Carlos conhece-me muito bem, estivemos juntos no Braga e as conversas com ele são sempre boas. Sempre batalhei com a esperança de entrar num clube como o Sporting, mas depois, quando cheguei lá, fui tramado pela lesão, faltou-me a sorte de estar apto. Se desisti de ser feliz no Sporting? Isso não. Tenho muita vontade.


E é mais vontade de triunfar ou de vingar a possibilidade que se evaporou no último verão?


Sinceramente gostava de poder mostrar aos adeptos do Sporting o Luis Aguiar que eles se habituaram a ver no campeonato português, isto é, um Luis Aguiar de garra, que luta em campo até à morte. Esse é o meu carácter, esse sou eu. Gostava de ter a oportunidade de vestir aquela camisola, desfrutar dos adeptos e retribuir-lhes com o meu futebol. Eu gostaria muito, mas, repito, quem manda é quem decide. Espero que me digam alguma coisa até ao fim do mês. Se quiserem contar comigo, vontade não me falta.

Distante, mas sempre a sofrer

Por estar fora, em Montevideu, Luis Aguiar não quer rachar lenha e desvia-se quando a conversa deriva para o desempenho da equipa ou para a troca ocorrida no comando técnico da mesma a meio da temporada. Vai por outro lado na análise, assegurando que, dentro das possibilidades, foi mais um a torcer pelos leões. "Fui acompanhando os jogos, claro, especialmente os da Liga Europa. Esses, vi quase todos, porque passaram na televisão. O mesmo não sucede, porém, com os do campeonato; por norma, chegam-nos imagens dos dérbis e dos clássicos. Mas estive atento e a torcer pelo Sporting. O que fizeram na Liga Europa merece um forte elogio, pois a campanha foi muito boa", aplaude o médio a partir da capital uruguaia.

"Se tenho ficado sem poder jogar, só estaria a 'roubar' o clube"


Alegando "problemas pessoais", conseguiu que o Sporting lhe suspendesse o contrato por um ano. Afinal, o que é que se passou no verão?
Foi uma situação chata, mas por mim já está arrumada e ultrapassada. Claro que me custou ouvir alguns comentários negativos a respeito da minha pessoa, mas o que a minha consciência me diz é que não fiz nada com má intenção; pelo contrário, só quis o bem. Lesionado como estava, se ficasse no Sporting estaria a "roubar", a tirar dinheiro ao clube, mas eu não quis, nunca aceitaria isso. Se não estava em perfeitas condições, só tinha de ser honesto; ficar ali a ganhar dinheiro sem poder jogar, isso não era (nem é) para mim. Tinha uma lesão complicada e tive de resolvê-la. Preferi falar com as pessoas, ser sincero e encontrar uma solução para recuperar e voltar a jogar bem. Tudo o que fiz foi com o coração. E estou grato ao clube por me ter deixado sair.
Mas a tal lesão (princípio de pubalgia) rimou mesmo com confusão, porque a intervenção cirúrgica a que foi sujeito deveria ter sido uma coisa simples, mas a verdade é que não correu como o Luis Aguiar esperava. E depois até houve um bate-boca com Eduardo Barroso, o médico que o operou.
O que passou, passou. Fui operado, mas depois não consegui recuperar bem, não dava para jogar no Sporting, nem em lado nenhum, naquelas condições. Ficar ali sem poder jogar, isso nunca! A minha família educou-me de outra forma. Houve alguns mal-entendidos, é certo, mas isso foi por causa dos nervos. Quem sabe o que aconteceu, somos eu e o doutor, mais ninguém. Não vale a pena entrar em detalhes, está tudo normalizado. O clube está e tem de estar acima de tudo e de todos, merece o máximo respeito. Prefiro cuidar da imagem do Sporting do que arranjar complicações.

Amansado pelo nascimento do filho


À medida que a entrevista avança, percebe-se com maior nitidez o entusiasmo de Luis Aguiar em face do bom momento que atravessa no Peñarol e, mais ainda, da possibilidade de regressar ao Sporting. Mas há outra forte razão de alento... que o "amansou": o nascimento do filho. "Mas que felicidade! O meu Bernardo nasceu no dia 16 de abril. Este acontecimento mudou a minha maneira de ser, pois agora estou mais tranquilo, mais calmo. Mas só quando não estou a jogar, porque dentro de campo continuo a ser o mesmo guerreiro", lembra o uruguaio, que em setembro do ano passado também andava preocupado com a gravidez da mulher, quando os problemas físicos o afastaram de Alvalade.

Almoço aproximou-o ainda mais de Sá Pinto


Semana após semana sublinhada e enfatizada pelo treinador do Sporting, a imagem de equipa guerreira, de fibra e de combate que Ricardo Sá Pinto vai tentando fazer crescer em Alvalade é algo com que Luis Aguiar se identifica. O uruguaio não está surpreendido com o que vê, porque no início da época chegou a privar e a conversar com o técnico que então comandava os juniores. "Tive a oportunidade de falar com Sá Pinto num almoço. Disse-lhe que gostava da forma como os miúdos trabalhavam com ele. O caminho era o melhor. Estamos a falar de uma pessoa que foi um grande jogador e que tem um carácter forte; nisso, somos parecidos. Agora como treinador principal, está a ir muito bem", assinala o centrocampista que na próxima época deverá estar às ordens de Sá Pinto. "Gostar, eu gostava, mas não posso dizer nada, porque ninguém falou comigo. De momento, só posso desejar sorte a todos", concretiza Luis Aguiar.

De Montevideu à final do Jamor por computador


O tempo passado na Académica ajudou Luis Aguiar a valorizar-se e a justificar a entrada no campeonato português, mas o jogador nem hesita quando se lhe pergunta de que lado vai estar o seu coração na final da Taça de Portugal. "Do Sporting, claro! Vou estar a torcer por eles. Estive lá pouco tempo, mas fiz muitos amigos e deu para perceber que o grupo é fantástico. Gosto muito de João Pereira, um lateral cujo estilo é muito apreciado no Uruguai. E de Capel! Outro grande jogador. Por mim, apostava em todos nesta final. Ah, e ainda temos o nosso goleador: Van Wolfswinkel. O Sporting vai ganhar, não tenho dúvida!", atira o centrocampista que no dia 20 vai jogar pelo Peñarol contra o Nacional. Mas antes do grande dérbi de Montevideu ligará o computador para saber o que se passa no Jamor: "A diferença horária joga a meu favor. Vou poder ver alguma coisa, certamente."





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Ser Sportinguista...

Ser Sportinguista é uma doença incurável.
É mais do que gostar de futebol ou de um clube,
é um sentimento irracional, misto de orgulho e de sensação de pertença, é em tudo semelhante a uma paixão que nos faz sofrer intensamente.
São memórias e heróis de infância tingidos de verde.
Sim, para ser Sportinguista é preciso saber sofrer,
mas ser Sportinguista é saber amar... amar de uma forma tão intensaque não da sequer para explicar...
É deixar tudo para trás, porque hoje joga o Sporting e "eu tenho que ir ver"...
Porque perder um minuto que seja de um jogo do Sporting dói mais que a dor mais profunda, porque ver o nosso Sporting sofrer um golo é desesperante, porque festejar um golo não tem explicação, porque a emoção de uma vitória não se explica em simples palavras...
Porque ser Sportinguista não é ser único…
Porque ser Sportinguista é ser eterno...
AMO-TE SPORTING!