Segundo O JOGO apurou, o desejo do guardião internacional português vai ao encontro da necessidade que este sente de ser remunerado de acordo com o papel que desempenha na equipa - onde é titular indiscutível, condição idêntica à que possui na Seleção Nacional -, até porque de momento é um dos jogadores com vencimento mais baixo, auferindo cerca de 25 mil euros mensais.
Em cima da mesa das negociações que, sabe o JOGO, estão em curso encontra-se não apenas a necessidade de aumentar substancialmente o salário do guardião, elevando-o para patamares próximos, por exemplo, dos de Anderson Polga, mas também a duração do novo vínculo. Como oportunamente noticiámos, a pretensão dos dirigentes leoninos é segurar Rui Patrício até 2015, pelo menos, porém não está descartada a possibilidade de o vínculo contemplar mais um ano de duração, ou seja, até 2016, bem como a revisão em alta do valor da cláusula de rescisão do atleta, neste momento fixada nos 20 milhões de euros. É que o assédio ao guardião tem vindo a aumentar por força das exibições que ele vem protagonizando no Sporting e na Seleção Nacional, onde, ao que tudo indica, será dono da baliza no Campeonato da Europa no próximo defeso. Vendo-o valorizado pelos dois factos mencionados, emblemas ingleses, espanhóis e italianos possuem relatórios detalhados de Rui Patrício e seguem com atenção a sua evolução no clube que o formou, sem perderem de vista a situação contratual. É que se a mesma não conhecer evolução significativa, que passa necessariamente pela assinatura de um novo contrato, o dono da camisola 1 dos leões poderá comprometer-se com outro clube em Janeiro de 2013, beneficiando das vantagens negociais que um jogador sem vínculo tem no mercado de transferências.
Ciente da exigência que Rui Patrício impõe, a estrutura responsável pelo futebol leonino, liderada pelo administrador da SAD, Luís Duque, e pelo diretor-geral desportivo, Carlos Freitas, pretende fechar o quanto antes o processo de renovação do guardião, blindando-o antes do certame de seleções, onde a presença e condição de Rui Patrício, sob orientação do selecionador nacional, Paulo Bento, será objeto de valorização. Ora, para evitar qualquer pressão que o mercado possa impor nas negociações torna-se vital para os dirigentes verdes e brancos segurar um dos principais ativos que o clube ainda possui, detendo 80 por cento do seu passe, algo que poderá vir a representar, por via de uma eventual transferência, um significativo encaixe financeiro pelo atleta de 24 anos.
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