Foi um «derby» com duas partes distintas, embora ambas muito competitivas e com várias situações de perigo para o Sporting e Benfica.
Na primeira metade, os «leões» chegaram ao golo, aos 17 minutos, por intermédio de Carlos Chaby, resultado que durou até ao minuto 60, quando Carlos Mané aumentou a vantagem «leonina» para 2-0. O que estragou a segunda metade foi unicamente a arbitragem de José Figueiredo. Péssima para um jogo de formação. Minuto antes de Mané ter feito o segundo tento, os «leões» poderiam ter marcado um golo, se o árbitro tivesse assinalado uma falta em que Mané, isolado, foi puxado por um defesa encarnado. O árbitro não marcou a falta, nem mostrou o respectivo cartão vermelho ao atleta do Benfica.
Os encarnados chegaram, depois, ao golo no minuto 70 através de uma grande penalidade convertida por Sancidino Silva. Volvidos dois minutos, instalou-se a grande confusão do jogo. Tobias Figueiredo tenta cortar uma jogada de ataque do Benfica, momento em que Diego Lopes esbofeteia o defesa «leonino». Decisão do árbitro: cartão amarelo para os dois jogadores. Mas, falta dizer que esta decisão apenas beneficiou os visitantes, uma vez que o jogador do Sporting já tinha um amarelo e ao ver o segundo cartão, acabou por ser expulso. O agressor continuou em campo e o Benfica (que já devia ter menos dois jogadores, manteve-se intacto). Situação confortável que, depois, acabou por ajudar os encarnados a chegar à igualdade passados três minutos. O golo foi apontado por João Gomes.
Não se coloca em causa o trabalho de ambas as equipas, que realizaram um bom jogo, com intensidade. O que se coloca em causa é a competência de um árbitro que, especialmente, num jogo de formação, mostrou pouca capacidade para trabalhar com jovens. A estes deve formar-se com rigor para que o futuro seja rico em qualidade.
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