O caso remonta a 2000, ano em que João Pinto se transferiu da Luz para Alvalade.
João Vieira Pinto e o antigo empresário José Veiga são acusados pelo Ministério Público dos crimes de fraude fiscal qualificada e de branqueamento de capitais, aquando da transferência do ex-jogador do Benfica para o Sporting. O organismo público implica ainda no caso Luis Duque, à data presidente da SAD leonina, e Rui Meireles, director financeiro, co-autores de fraude fiscal. Em questão, estão cerca de quatro milhões de euros que o clube pagou como prémio de assinatura e que nem jogador nem empresário declararam.
A noticia é avançada esta sexta-feira pelo jornal Público, que dá ainda conta de que o Ministério Público pede a João Vieira Pinto uma indemnização no valor de quase 700 mil euros, “acrescida de juros de mora até integral pagamento”.
O caso, cuja investigação teve inicio em 2004, segue para tribunal, a menos que algum dos arguidos peça a abertura de instrução do processo. O crime de fraude fiscal é punido com prisão de um a cinco anos. O branqueamento de capitais de dois a 12 anos.
Dias da Cunha, na altura presidente do Sporting, e Paulo Andrade, ex-administrador da SAD, foram ilibados por o Ministério Público considerar que, apesar de ambos “documentarem factos falsos”, ao assinarem contratos com João Pinto em 2005 datados de cinco anos antes, o fizeram para libertar o Sporting de uma dívida.
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