O Estádio José Alvalade recebeu vários milhares de espectadores para a decisiva jornada do Nacional de juniores, com o Sporting ciente de que cinco resultados lhe serviam – apenas em caso de derrota «leonina» e vitória do Benfica não resultaria no título – para somar o terceiro campeonato consecutivo, o primeiro «tri» na história do Clube. A equipa treinada por Telmo Costa não esperou que as coisas se resolvessem por si próprias e tomou conta da bola desde o primeiro minuto, embora sem grandes oportunidades de golo, até que Renato Neto, aos 14 minutos, pegou na bola na linha do meio campo e, numa diagonal da esquerda para o centro, ultrapassou quatro adversários até rematar, à entrada da área, rasteiro e de pé direito, sem hipóteses para o guarda-redes portista.
Embalados pela vantagem, o Sporting poderia ter resolvido a questão quatro minutos depois, quando José Lopes, primeiro num remate em arco defendido por canto, e Matheus Silva, na sequência da bola parada, a disporem de claras oportunidades para marcar.
A partir deste momento, os «leões», em vantagem no marcador, baixaram o ritmo de jogo e a partida perdeu alguma qualidade, com o FC Porto a subir no relvado, mas sem importunar verdadeiramente Rúben Luís, sobretudo graças ao desempenho individual do central Nuno Reis – verdadeiramente intransponível – que, a par do médio criativo José Lopes, foi a figura principal do conjunto «verde e branco».
A segunda parte manteve a mesma toada, com o Sporting a gerir a vantagem e o passar dos minutos até ao apito final de Nuno Roque, que marcou o início dos festejos do tricampeonato nacional de juniores.
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